sábado, 26 de dezembro de 2009

O que é da Terra, retorna para Ela

 


NEM LUTO, NEM DRAMAS... SÓ ESTRELAS!



(Quando o Amor faz a dor ir embora...)
 
Ninguém morre...

É só a vida que sorri em outro plano.

 Os sentidos do corpo não registram quase nada.

Muito menos a totalidade do universo e seus desdobramentos.

Há coisas que não se vêem, só se sentem...
 O Invisível é tão real quanto o visível.



Mas só o coração é que sabe disso.


Por isso, ele compreende o mistério...


Há canções que não se escutam com os ouvidos.



E toques que não são físicos.



Ah, quem é capaz de medir ou pesar um sentimento?




Muitos sentem saudades e vão aos cemitérios.



Mas, há outros que olham para cima...



Porque sentem que o lar espiritual é o mesmo das estrelas.

Alguns olham fotos e choram, por um passado que não volta.

No entanto, outros olham para frente, e seguem...


Porque eles sentem algo a mais...
 
Porque é toque do Invisível no coração.

E faz olhar para cima, com os olhos brilhando.

 Saudade não tem idade; nem nenhum espírito.


Sete palmos de terra não seguram o que é sutil.


Ah, a vida canta em tantos lugares...


E quem pode afirmar que só tem vida aqui?



O cadáver se dissolve no solo; a consciência, não.



O que é da Terra, retorna para Ela; o que é das estrelas, volta para elas...



A canção dos astros retumba por todas as esferas...



Mas só o coração escuta, e se encanta.



Porque, mesmo olhando para um túmulo, ele só vê estrelas.


Muitas vezes, a dor de uma perda faz tudo ficar sombrio.



Então, do Invisível descem toques sutis e amigos.



Que, de alguma maneira, sempre chegam a quem precisa.

Não são toques físicos; nem podem ser pesados ou medidos.



São como os sentimentos; quem pode explicá-los?



Nas ondas do amor, desaparecem as tumbas, e só se vê estrelas.



E a dor se vai... E as flores ficam tão lindas.



E aí, não dá mais para colocá-las sobre uma tumba.



Dá vontade de oferecê-las para outro coração, pela vida.


Dá vontade de fazer algo bom, em homenagem a quem partiu.



E o luto se vai... Na vida, que sempre chama.



E isso não se explica, só se sente.


A vida pulsa em todos os planos...



E quem ama, sabe disso.



Porque seu coração escuta o som das esferas.


Ah, meu caro!



Ninguém morre...



É só a vida que segue cantando, por aí...



Nada de tumbas ou dramas.
A vida é maior  do que isso.

 E sempre segue, na Terra, ou no Astral, e mais além...

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